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terça-feira, 24 de abril de 2012

Caminhos para uma nova forma de se comunicar


Caminhos para uma nova forma de se comunicar

 Hildebrando Silva de Andrade
As rádios comunitárias tem um papel elem de informar também formar a comunidade na qual funciona suas instalações. Em visita a uma pequena radio que está prestes a começar seus funcionamentos em um assentamento de reforma agrária no interior do Rio Grande do Norte, um membro d radio me falou.
- ter esta rádio aqui em nosso assentamento é uma vitória que há tempos buscávamos dentro de nosso meio social. Por tanto ela será uma radio que alem de trazer informações, também trará presente em suas programações a questão da educação.
www.radioeldorado.blgsporte.com.br
É com experiência assim que nos fortalece na luta pela democratização da mídia no Brasil, os meios de comunicação devem estar a serviço e a disposição da sociedade, pois assim as pessoas poderão expor suas idéias, buscar formas de divulgar suas opiniões diversas como diz a constituição.
Esta rádio hoje se encontra dentro do assentamento Eldorado dos Carajás localizado no Município de Macaíba- RN. Sua programação ainda esta em fase de construção do todo, porem como disse acima o membro da coordenação da radio o senhor Manoel Messias, esta radio é uma conquista e as conquistas do povo deve ser elementos de experiências. 
Assim vamos na luta pela democratização dos méis de comunicação em nosso Brasil.

domingo, 18 de março de 2012

ARCA-FM discute problemas sociais


Por: Reynaldo Costa

“Direitos Humanos um Desafio para a Vida”, que é um dos principais programas da Associação de Radio Comunitária Açailândia – ARCA-FM vem realizando importantes debates a cerca da sociedade brasileira.
O Programa que vai ao na manhã de todos os sábado já trabalhou neste ano temas como: a Constituição Federal e os direitos Fundamentais do Cidadão;  Sobre a lutas das mulheres pela emancipação feminina. Entre outro tema diverso que mesmo sendo temas nacionais tem haver diretamente em nossa sociedade local.
O programa também tem debatido sobre situações locais como é o caso da luta pelo reassentamento dos moradores do Piquiá de Baixo atingidos por cinco siderúrgicas e pelo pátio da mineradora Vale.
O papel do programa é levar problemas existentes em volta da comunidade e debater estes junto com a mesma. Um dos elementos centrais que ajudam a dar credibilidade ao programa é à disposição de militantes de diversos setores da sociedade em ser debatedores no programa, como no debate sobre a Constituição onde, militante de direitos humanos somaram no debate e.
O Programa Direitos Humanos um Desafio para a Vida é uma produção e realização do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán e tem a contribuição de vários movimentos sociais e entidades da região.

ARCA FM realiza planejamento para atuação de2012


Por: Reynaldo Costa

Com a avaliação de sua atuação em 2011 a Associação Rádio Comunitária Açailândia – ARCA FM inicio o planejamento da emissora para 2012. O encontro de avaliação foi realizada no sábado, 14/01, no Centro de Encontro Gabriel Marcon, bairro Novo Horizonte.
Durante a avaliação os militantes e voluntários da Arca FM tiveram uma breve palestra com professor Milton Teixeira sobre os desafios da emissora diante dos direitos humanos e a comunicação social, a palestra objetivava a construção de ações futuras da equipe da rádio.
No momento coordenado por Vanusia Gonçalves a equipe relembrou à história da rádio, trazendo presentes todas as conquistas construídas pela Arca até hoje.
Motivados pelas reflexões construídas por Milton e Vanusia a equipe realizou avaliação individual e coletiva do ano de 2011. Também foi avaliada a programação da emissora.
Agora a diretoria da emissora se reunirá e definirá a programação a partir das avaliações e sugestões construídas durante o encontro do ultimo sábado.

sábado, 17 de março de 2012

NOSSO DIREITO DE SE COMUNICAR


NOSSO DIREITO DE SE COMUNICAR.
Por: Hildebrando Silva de Andrade

As rádios comunitárias ainda são uma ferramenta importante para o desenvolvimento da comunicação em nosso país. Por isto devemos lutar contra a tirania das grandes empresas de comunicação burguesa que ainda pré domina e manipula as mentes de uma nação que vê a verdade absoluta por dentro de uma mentira midiática.
Ainda é fragmentada a luta pela democratização da mídia, porem é uma batalha que temos de travar para alcançar os direitos previstos na constituição brasileira. A livre expressão tem que ser garantida e a comunicação tem que ser de fato democrática. De certa forma este é o papel das rádios comunitárias.
A juventude tem que estar ligada com os meios de comunicação. Neste sentido que estamos em busca de capacitar à juventude dos assentamentos e acampamentos do Rio Grande do Norte, para que daí possa ter um grupo capacitados para desenvolver tarefas nesta área.
O senado brasileiro tem que garantir que estas rádios sejam de fato comunitárias, e que a comunidade possa participar diretamente de sua construção e sua programação, fazendo assim uma participação direta e indireta na construção de uma nova comunicação social para nosso Brasil.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Jovens realizam planejamento do programa de formação em rádio


Por Fábio Reis

         Jovens de diversos assentamentos de Abelardo luz SC se reuniram nesta sexta-feira(09/03/2012). O encontro dura até domingo (11/03/2012) encerrando com um almoço típico da região sul. No encontro ocorreram várias oficinas, como teatro, stencil, comunicação e fotografia. Mas também houve momentos de integração e uma boa alimentação.

         Os jovens terminaram o encontro com um vasto planejamento, incluindo a construção de uma grade de formação em rádio, para realizar com os jovens nas comunidade. No qual os mesmo ficaram responsáveis em fazer o  levantamento da demanda e organizar os programas de rádio a partir das oficinas que serão realizadas por comunidade. Em que esses programas serviram de conteúdo para a rádio comunitária Terra Livre fm localizada no assentamento 25 de Maio. 

         A oficina de fotografia tratou um pouco da história e trabalhou métodos alternativos com os participantes, usando exemplo com latas rabicós e tampas. Os jovens aprenderam a partir de suas próprias fotos tiradas durante a oficina e como usar a fotografia para se comunicar.  Aidir Pinotti um dos envolvidos na oficina comenta que é de suma importância essas atividades, pois jovens do meio rural ao longo da história foram privados do acesso a tecnologia, como máquinas fotográficas e etc...

         já na oficina de stencil foi trabalhado a técnica de agitação e propaganda, método este usado a várias décadas, pelos movimentos pulares de diversas parte do mundo. Em que  frisam a expressão- não tanto pela voz- mas sim pela arte visual. Tendo como contesto, desenhos e palavras em que se tenta transmitir indignação, sofrimento e alegria. No teatro foi feito exercícios, jogos de espelhos, danças, jogos dos cegos e da confiança.

        

Rádio Comunitária promove curso para jovens


Por Fábio Reis

A rádio comunitária Terra Livre fm, organizou nesta quarta-feira(14/03/2012), uma oficina com 11 jovens no assentamento 25 de maio em Abelardo Luz SC. Os jovens são participantes do PROJOVEM, um projeto realizado através da prefeitura municipal, com o intuito de trabalhar cursos alternativos.

            A oficina de comunicação e formação de comunicadores populares, tem como objetivo capacitar os jovens para contribuir na própria rádio. Esses jovens são de diversos assentamentos da região. Mas além de ensinar o básico de como construir uma matéria e um roteiro de programa e seus princípios a oficina trabalha com perspectivas e alternativas para os jovens dos assentamentos.

            Nesse momento há uma forte migração da juventude do meio rural para a cidade, servindo de mão de obra barata nos frigoríficos da região. E esses encontros servem também como alternativas. E nesse sentido os jovens saem do encontro com planejamentos não só na rádio, mas também na sua comunidade construindo mutirões, cinema itinerante e formas para angariar recursos  para os grupos. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Rádio comunitária e sua importância

 Por: Antônio Carlos Costa Luz
Rádio comunitária é um tipo diferente de emissora, pois é criada para proporcionar informação, educação, cultura, lazer e também entretenimento às pequenas localidades, mas que no Brasil enfrenta uma grande batalha para conseguir autorização para sua atuação.
A lei criada para reger as rádios comunitárias no Brasil é muito atrasada e temos um panorama altamente desfavorável na situação atual de luta pela democratização dos meios de comunicação principalmente quando falamos em serviços de radiodifusão.
Primeiro a lei diz que a rádio comunitária deve ter sua atuação até 1 km de distância a partir da localização de sua antena, ou seja, deve ter alcance limitado, o que hoje gera um grande debate a respeito da democratização da comunicação em nosso País.
O que é mais grave é que quem consegue a autorização do Ministério das Comunicações para funcionar como rádio comunitária normalmente são políticos ou pessoas e organizações que tem vínculos com os mesmos e que acabam por não desenvolver o verdadeiro papel de uma rádio comunitária.
As rádios comunitárias devem exercer o papel de informar e também educar as pessoas através de sua programação diária sempre se preocupando em desenvolver um trabalho que leve a população a ter melhorias na sua qualidade de vida e de seu cotidiano.
Deve ser um instrumento que proporcione a livre divulgação de idéias, atividades culturais, tradições e costumes do povo e que tenha também uma linguagem acessível e uma programação de qualidade e de muita criatividade.
A rádio educativa tem uma aproximação maior com o exemplo de rádio comunitária porque deve também desenvolver um papel de informação e educação popular através de sua programação diária e que não tem fins lucrativos.
Entendo que um dos principais fatores que contribuem para a dificuldade de ser fazer rádio comunitária no Brasil e a lei que acaba sendo um meio de controlar tanto a acesso ao direito como a permissão de reprimir através da polícia federal e da Anatel as rádios que não tem “autorização” para funcionamento.
Portanto ainda estamos muito longe de se ver verdadeiramente a democratização da comunicação em nosso País e o livre acesso à este instrumento poderoso de comunicação que é a rádio comunitária.




Lei de radiodifusão comunitária para quem?

Lei de radiodifusão comunitária para quem?
por: Antônio Carlos Costa Luz
                       Foi lançado, dia dez de novembro de 2011, o Plano Nacional de Outorgas  de Rádios Comunitárias 2012-2013. Com este novo plano, o Ministério das Comunicações tem o duplo objetivo de contemplar, com avisos de habilitação, as cidades que ainda não têm emissoras autorgadas assim como aquelas que estão com demandas não atendidas para a prestação de serviços de radiodifusão.
O serviço de radiodifusão comunitária foi criado pela lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. E, entre os objetivos, pretende dar liberdade de difusões de ideias, elementos  de cultura, tradições e hábitos sociais da comunidade. Além disso, deve prestar serviço de utilidade pública e permitir a capacitação dos cidadãos no exercício do direito de expressão da forma mais acessível possível.
Mas, apesar de a lei parecer beneficiar o serviço de radiodifusão comunitário, o que se vê na prática é totalmente o contrário. A burocracia para liberar as outorgas é muito grande, e cerca de 10.000 pedidos arquivados e mais de 4.000 pendentes, esperando pela “benção” do Ministérios das Comunicações. A lei existe, mas em entrelinhas, acaba entrando em contradição com os próprios objetivos.
O movimento de rádios comunitárias tem uma luta histórica pela democratização dos meios de comunicação em nosso País. A repressão por parte do governo federal, polícia federal e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem aumentado sistematicamente nos últimos anos ocasionando inúmeros casos de abuso por parte destes poderes.
A rádio comunitária Resistência FM, em Belém do Pará, foi atacada por duas vezes pela polícia federal e agentes da  Anatel. Policiais fortemente armados invadiram o prédio da rádio, arrancaram equipamentos e prenderam seus locutores.
Mas o artigo V, item IX, da nossa Constituição Brasileira garante: “é livre a expressão da atividade intelectual, científica e de comunicação independente de censura ou licença”. Estão rasgando nossa Constituição bem diante de nossos olhos. A lei federal de radiodifusão existe não para dar o direito à comunicação, mas sim para controlar e limitar o acesso ao mesmo.
Fazer rádio comunitária no Brasil virou caso de polícia. Em vários estados existem pessoas que foram detidas ou presas porque exercem o trabalho de radiodifusão comunitária. O que precisamos não é de novas leis, mas apenas ter nossos direitos respeitados e garantidos em nossa Constituição.

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