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domingo, 18 de março de 2012

ARCA-FM discute problemas sociais


Por: Reynaldo Costa

“Direitos Humanos um Desafio para a Vida”, que é um dos principais programas da Associação de Radio Comunitária Açailândia – ARCA-FM vem realizando importantes debates a cerca da sociedade brasileira.
O Programa que vai ao na manhã de todos os sábado já trabalhou neste ano temas como: a Constituição Federal e os direitos Fundamentais do Cidadão;  Sobre a lutas das mulheres pela emancipação feminina. Entre outro tema diverso que mesmo sendo temas nacionais tem haver diretamente em nossa sociedade local.
O programa também tem debatido sobre situações locais como é o caso da luta pelo reassentamento dos moradores do Piquiá de Baixo atingidos por cinco siderúrgicas e pelo pátio da mineradora Vale.
O papel do programa é levar problemas existentes em volta da comunidade e debater estes junto com a mesma. Um dos elementos centrais que ajudam a dar credibilidade ao programa é à disposição de militantes de diversos setores da sociedade em ser debatedores no programa, como no debate sobre a Constituição onde, militante de direitos humanos somaram no debate e.
O Programa Direitos Humanos um Desafio para a Vida é uma produção e realização do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán e tem a contribuição de vários movimentos sociais e entidades da região.

ARCA FM realiza planejamento para atuação de2012


Por: Reynaldo Costa

Com a avaliação de sua atuação em 2011 a Associação Rádio Comunitária Açailândia – ARCA FM inicio o planejamento da emissora para 2012. O encontro de avaliação foi realizada no sábado, 14/01, no Centro de Encontro Gabriel Marcon, bairro Novo Horizonte.
Durante a avaliação os militantes e voluntários da Arca FM tiveram uma breve palestra com professor Milton Teixeira sobre os desafios da emissora diante dos direitos humanos e a comunicação social, a palestra objetivava a construção de ações futuras da equipe da rádio.
No momento coordenado por Vanusia Gonçalves a equipe relembrou à história da rádio, trazendo presentes todas as conquistas construídas pela Arca até hoje.
Motivados pelas reflexões construídas por Milton e Vanusia a equipe realizou avaliação individual e coletiva do ano de 2011. Também foi avaliada a programação da emissora.
Agora a diretoria da emissora se reunirá e definirá a programação a partir das avaliações e sugestões construídas durante o encontro do ultimo sábado.

sábado, 17 de março de 2012

NOSSO DIREITO DE SE COMUNICAR


NOSSO DIREITO DE SE COMUNICAR.
Por: Hildebrando Silva de Andrade

As rádios comunitárias ainda são uma ferramenta importante para o desenvolvimento da comunicação em nosso país. Por isto devemos lutar contra a tirania das grandes empresas de comunicação burguesa que ainda pré domina e manipula as mentes de uma nação que vê a verdade absoluta por dentro de uma mentira midiática.
Ainda é fragmentada a luta pela democratização da mídia, porem é uma batalha que temos de travar para alcançar os direitos previstos na constituição brasileira. A livre expressão tem que ser garantida e a comunicação tem que ser de fato democrática. De certa forma este é o papel das rádios comunitárias.
A juventude tem que estar ligada com os meios de comunicação. Neste sentido que estamos em busca de capacitar à juventude dos assentamentos e acampamentos do Rio Grande do Norte, para que daí possa ter um grupo capacitados para desenvolver tarefas nesta área.
O senado brasileiro tem que garantir que estas rádios sejam de fato comunitárias, e que a comunidade possa participar diretamente de sua construção e sua programação, fazendo assim uma participação direta e indireta na construção de uma nova comunicação social para nosso Brasil.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Jovens realizam planejamento do programa de formação em rádio


Por Fábio Reis

         Jovens de diversos assentamentos de Abelardo luz SC se reuniram nesta sexta-feira(09/03/2012). O encontro dura até domingo (11/03/2012) encerrando com um almoço típico da região sul. No encontro ocorreram várias oficinas, como teatro, stencil, comunicação e fotografia. Mas também houve momentos de integração e uma boa alimentação.

         Os jovens terminaram o encontro com um vasto planejamento, incluindo a construção de uma grade de formação em rádio, para realizar com os jovens nas comunidade. No qual os mesmo ficaram responsáveis em fazer o  levantamento da demanda e organizar os programas de rádio a partir das oficinas que serão realizadas por comunidade. Em que esses programas serviram de conteúdo para a rádio comunitária Terra Livre fm localizada no assentamento 25 de Maio. 

         A oficina de fotografia tratou um pouco da história e trabalhou métodos alternativos com os participantes, usando exemplo com latas rabicós e tampas. Os jovens aprenderam a partir de suas próprias fotos tiradas durante a oficina e como usar a fotografia para se comunicar.  Aidir Pinotti um dos envolvidos na oficina comenta que é de suma importância essas atividades, pois jovens do meio rural ao longo da história foram privados do acesso a tecnologia, como máquinas fotográficas e etc...

         já na oficina de stencil foi trabalhado a técnica de agitação e propaganda, método este usado a várias décadas, pelos movimentos pulares de diversas parte do mundo. Em que  frisam a expressão- não tanto pela voz- mas sim pela arte visual. Tendo como contesto, desenhos e palavras em que se tenta transmitir indignação, sofrimento e alegria. No teatro foi feito exercícios, jogos de espelhos, danças, jogos dos cegos e da confiança.

        

Rádio Comunitária promove curso para jovens


Por Fábio Reis

A rádio comunitária Terra Livre fm, organizou nesta quarta-feira(14/03/2012), uma oficina com 11 jovens no assentamento 25 de maio em Abelardo Luz SC. Os jovens são participantes do PROJOVEM, um projeto realizado através da prefeitura municipal, com o intuito de trabalhar cursos alternativos.

            A oficina de comunicação e formação de comunicadores populares, tem como objetivo capacitar os jovens para contribuir na própria rádio. Esses jovens são de diversos assentamentos da região. Mas além de ensinar o básico de como construir uma matéria e um roteiro de programa e seus princípios a oficina trabalha com perspectivas e alternativas para os jovens dos assentamentos.

            Nesse momento há uma forte migração da juventude do meio rural para a cidade, servindo de mão de obra barata nos frigoríficos da região. E esses encontros servem também como alternativas. E nesse sentido os jovens saem do encontro com planejamentos não só na rádio, mas também na sua comunidade construindo mutirões, cinema itinerante e formas para angariar recursos  para os grupos. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Rádio comunitária e sua importância

 Por: Antônio Carlos Costa Luz
Rádio comunitária é um tipo diferente de emissora, pois é criada para proporcionar informação, educação, cultura, lazer e também entretenimento às pequenas localidades, mas que no Brasil enfrenta uma grande batalha para conseguir autorização para sua atuação.
A lei criada para reger as rádios comunitárias no Brasil é muito atrasada e temos um panorama altamente desfavorável na situação atual de luta pela democratização dos meios de comunicação principalmente quando falamos em serviços de radiodifusão.
Primeiro a lei diz que a rádio comunitária deve ter sua atuação até 1 km de distância a partir da localização de sua antena, ou seja, deve ter alcance limitado, o que hoje gera um grande debate a respeito da democratização da comunicação em nosso País.
O que é mais grave é que quem consegue a autorização do Ministério das Comunicações para funcionar como rádio comunitária normalmente são políticos ou pessoas e organizações que tem vínculos com os mesmos e que acabam por não desenvolver o verdadeiro papel de uma rádio comunitária.
As rádios comunitárias devem exercer o papel de informar e também educar as pessoas através de sua programação diária sempre se preocupando em desenvolver um trabalho que leve a população a ter melhorias na sua qualidade de vida e de seu cotidiano.
Deve ser um instrumento que proporcione a livre divulgação de idéias, atividades culturais, tradições e costumes do povo e que tenha também uma linguagem acessível e uma programação de qualidade e de muita criatividade.
A rádio educativa tem uma aproximação maior com o exemplo de rádio comunitária porque deve também desenvolver um papel de informação e educação popular através de sua programação diária e que não tem fins lucrativos.
Entendo que um dos principais fatores que contribuem para a dificuldade de ser fazer rádio comunitária no Brasil e a lei que acaba sendo um meio de controlar tanto a acesso ao direito como a permissão de reprimir através da polícia federal e da Anatel as rádios que não tem “autorização” para funcionamento.
Portanto ainda estamos muito longe de se ver verdadeiramente a democratização da comunicação em nosso País e o livre acesso à este instrumento poderoso de comunicação que é a rádio comunitária.




Lei de radiodifusão comunitária para quem?

Lei de radiodifusão comunitária para quem?
por: Antônio Carlos Costa Luz
                       Foi lançado, dia dez de novembro de 2011, o Plano Nacional de Outorgas  de Rádios Comunitárias 2012-2013. Com este novo plano, o Ministério das Comunicações tem o duplo objetivo de contemplar, com avisos de habilitação, as cidades que ainda não têm emissoras autorgadas assim como aquelas que estão com demandas não atendidas para a prestação de serviços de radiodifusão.
O serviço de radiodifusão comunitária foi criado pela lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. E, entre os objetivos, pretende dar liberdade de difusões de ideias, elementos  de cultura, tradições e hábitos sociais da comunidade. Além disso, deve prestar serviço de utilidade pública e permitir a capacitação dos cidadãos no exercício do direito de expressão da forma mais acessível possível.
Mas, apesar de a lei parecer beneficiar o serviço de radiodifusão comunitário, o que se vê na prática é totalmente o contrário. A burocracia para liberar as outorgas é muito grande, e cerca de 10.000 pedidos arquivados e mais de 4.000 pendentes, esperando pela “benção” do Ministérios das Comunicações. A lei existe, mas em entrelinhas, acaba entrando em contradição com os próprios objetivos.
O movimento de rádios comunitárias tem uma luta histórica pela democratização dos meios de comunicação em nosso País. A repressão por parte do governo federal, polícia federal e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem aumentado sistematicamente nos últimos anos ocasionando inúmeros casos de abuso por parte destes poderes.
A rádio comunitária Resistência FM, em Belém do Pará, foi atacada por duas vezes pela polícia federal e agentes da  Anatel. Policiais fortemente armados invadiram o prédio da rádio, arrancaram equipamentos e prenderam seus locutores.
Mas o artigo V, item IX, da nossa Constituição Brasileira garante: “é livre a expressão da atividade intelectual, científica e de comunicação independente de censura ou licença”. Estão rasgando nossa Constituição bem diante de nossos olhos. A lei federal de radiodifusão existe não para dar o direito à comunicação, mas sim para controlar e limitar o acesso ao mesmo.
Fazer rádio comunitária no Brasil virou caso de polícia. Em vários estados existem pessoas que foram detidas ou presas porque exercem o trabalho de radiodifusão comunitária. O que precisamos não é de novas leis, mas apenas ter nossos direitos respeitados e garantidos em nossa Constituição.

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